- Back to Home »
- Aventuras em Alola , Capítulos , Fanfiction »
- Capítulo 02
Posted by : Gui Domingues
11 de set. de 2019
O sol de Alola estava em seu zênite, brilhando e ardendo como
uma forte chama. Com pouquíssimas nuvens preenchendo a imensidão azul do céu,
os raios solares castigavam os menos preparados. O vento soprava suavemente,
aliviando mesmo que um pouco o sofrimento daqueles desprovidos de uma sombra refrescante
ou um enorme chapéu. A brisa que soprava do mar favorecia os que resolveram
passar o dia na praia ou os sortudos que moravam próximo ao litoral. Entre
eles, estava a família Keao, com sua casa localizada entre a Rota 1 e a Cidade
de Iki.
Os Keao
haviam finalmente chegado em Alola, exaustos após a longa viagem de avião.
Haviam saído relativamente cedo de casa, pouco antes do meio-dia, e embarcaram
por volta das quatro horas da tarde, aterrissando na região tropical quando o
relógio batia às duas horas da tarde, pelo horário de Alola.
Mesmo desanimada com os efeitos do jet lag, Alika queria começar a organizar sua mudança o mais cedo
possível, alegando que assim teria mais tempo para aproveitar as primeiras
semanas em Alola antes de começar a trabalhar em seu novo emprego.
As caixas com os móveis e pertences
da antiga casa da família já estavam no novo endereço — um capricho de Kukui, o
sobrinho de Alika e o professor mais renomado da região, junto de sua esposa,
Burnet, que receberam os caminhões de mudança em nome da família. Ao
entrarem na nova casa, Selene e Elio notaram que toda sua briga e discussão por
quem ficaria com o melhor quarto havia sido em vão, visto que dois dos três
quartos da casa eram idênticos, sendo o último uma suíte que obviamente ficaria
para a matriarca.
Enquanto Selene organizava seus
móveis e retirava seus itens de uma das caixas, Elio estava deitado em sua
cama, que possuía apenas um travesseiro, encarando o teto. O garoto estava
visivelmente incomodado e abalado com a mudança, não tendo mais a animação que
tinha antes de receber a notícia de despedida de seu pai.
O garoto naquele momento queria
voltar para sua cidade natal de onde não deveria ter saído. Não estava se
importando nem em arrumar suas coisas, achava desnecessário já que arrumaria
uma maneira de viajar de volta para Kanto e acabar com aquele pesadelo. Só
queria sua família junta novamente como costumava ser.
Ainda não havia aberto a Pokéball
que recebera de seu pai para conhecer o Pokémon que estava dentro dela, uma vez
que sentia que iria desabar em lágrimas novamente caso entrasse em contato com
algo que lembrasse seu pai.
Selene, por outro lado, admirava e
observava seu Pokémon enquanto arrumava seus livros na estante. Seu pai havia
capturado um Vulpix para a menina, uma criaturinha pequena de pelos vermelhos-alaranjado
que lembrava uma raposa de seis caudas.
A moça já conhecia aquele Pokémon,
havia interagido com um na escola durante uma de suas aulas e achava o
monstrinho encantador, admirando seu porte elegante ao mesmo tempo em que
exalava um ar majestoso com suas chamas. O pequeno Vulpix estudava curiosamente
a garota com seus grandes olhos castanhos, correndo o olhar também pelo
local, tentando se acostumar com o novo ambiente.
Animada com seu Pokémon, Selene
apenas imaginava sobre as diversas descobertas e coisas incríveis que poderia
descobrir sobre a criaturinha, como seus hábitos, características e até mesmo
desempenho em batalhas.
Ao pensar na última possibilidade,
um sorriso levemente diabólico surgiu em seu rosto singelo. Apesar de nunca ter
entrado ou assistido tantas batalhas quanto o irmão, Selene acreditava que seus
estudos eram suficientes para derrotar Elio em um duelo Pokémon. Agora que
possuía um, não precisaria se envolver nas exaustivas brigas verbais e
(raramente) físicas que tinha com o irmão.
Chamou sua pequena Vulpix e rumou
em direção ao quarto do caçula, entrando no recinto exalando confiança sem nem
ao menos bater na porta. Parou próximo ao batente e notou seu irmão deitado na
cama, desanimado e quase caindo no sono.
— Pro menino que cantava e dançava
às seis horas da manhã na época de escola você parece bem acabado, pirralho —
provocou a irmã, abrindo um breve sorriso de canto e encarando firmemente os
olhos sonolentos do irmão.
— Não enche, garota — Elio
limitou-se à responder, rolando na cama e virando as costas para a irmã.
— Você não tá afim de uma batalha?
— Selene se aproximou da cama, ignorando completamente o desinteresse do irmão.
— Afinal, você sempre tagarelava sobre elas e como você seria um incrível
treinador.
— Não tô afim.
Um pouco surpresa com a frieza e
falta de ânimo do irmão, Selene suspirou fundo e matutou como faria para
colocar seu plano de batalhar e ganhar de seu irmão em prática. Em poucos
segundos, seu rosto iluminou-se com uma ideia, como se uma lâmpada se acendesse
em cima de sua cabeça.
— Tudo bem, então — disse a garota
com falsa compreensão, dando passos leves e vagarosos até a porta. — Esqueci
que você é um medroso. Mas isso é bom, pelo menos você já admitiu sua derrota
contra mim sem eu precisar cansar meus neurônios e músculos.
Selene virou rapidamente o rosto
para trás para buscar algum sinal de resposta do garoto, e ficou satisfeita
quando viu um leve remexer de Elio na cama, um pouco incomodado com o
comentário.
— Eu só gostaria de entender o
motivo do papai ter dado um Pokémon pra você, sendo que ele sabe que eu sou a
melhor em tudo.
Selene continuou suas provocações,
buscando todas as lembranças que podia para fazer Elio se irritar ou ficar
envergonhado com sua falta de vontade em aceitar o desafio.
Antes que a garota pudesse lançar
mais uma provocação, Elio, num pulo alto como de um Spoink e em uma velocidade
surpreendente como a de um Jolteon, saltou da cama e rapidamente colocou seu
boné e pegou a Pokéball que estava em cima do criado-mudo, apontando a esfera
bicolor para a garota.
—Chega! — O garoto bradou,
sentindo a irritação correr por suas veias e seus olhos arderem intensos com a
determinação que havia surgido de outra dimensão. — Vou calar essa sua boca
numa batalha e mostrar que nesse assunto EU sou o crânio!
Orgulhosa de sua conquista, Selene
riu brevemente e apontou a sua Pokéball em direção ao garoto como resposta.
— Espero que esteja preparado para
o massacre, Furacão do CPI.
— Pode vir, Miss Neurônio.
A troca de olhares dos irmãos Keao
durou alguns breves segundos que para eles parecera uma luta eterna de
intimidação. Ambos se dirigiram aos fundos da residência para ter uma batalha
no quintal, afinal, ainda não tinham perdido completamente o juízo a ponto de
bagunçar a casa com uma luta entre seus Pokémon.
Já no quintal, Selene se
distanciou alguns passos de Elio e, com um movimento suave e assertivo, jogou
sua Pokéball ao ar. A esfera se abriu e o feixe branco luminoso que saiu de
dentro tomou a forma da sua já conhecida Vulpix.
Elio admirou o Pokémon por alguns
segundos, encantado pela criatura que seu pai havia capturado para a irmã.
Assim como Selene, o garoto já havia visto o Pokémon em sua época de escola,
apenas nunca imaginou que teria a chance de conviver tão próximo com um.
Ansioso para saber qual o Pokémon que seu pai havia escolhido, puxou seu boné
para trás e arremessou a Pokéball com uma força além da necessária, tentando
imitar alguns treinadores que assistia na TV. A esfera girou rapidamente e se
abriu, liberando o mesmo feixe luminoso que havia saído da Pokéball de sua
irmã, mas a forma que ele tomou era diferente.
O Pokémon
que havia saído da Pokéball era um pequeno tatu cor de areia com uma casca
grossa que revestia seu corpo desde as orelhas triangulares até sua cauda
pontuda. Seus olhos azuis contrastavam com a tonalidade terrosa do Pokémon. O
Sandshrew de Elio encarava todos os três presentes do local com um olhar
valente, como se estivesse preparado para qualquer que seja a ocasião para a
qual o haviam chamado.
— Certo, Sandshrew — gritou Elio,
fechando os punhos em uma animação misturada com concentração. — Faça alguma
coisa!
Selene, ao perceber o quão perdido
seu irmão estava e não pode evitar o leve tapa que deu em sua testa, indignada
com o garoto.
— Você tá me dizendo que você não
se deu ao trabalho de nem ao menos conhecer seu Pokémon?
— Eu não preciso disso — disse
Elio orgulhosamente batendo em seu peito e o estufando em seguida. — Vou
mostrar como batalhar é algo natural para mim!
Mesmo incerto do que fazer,
Sandshrew avançou contra o Vulpix que ainda o encarava e atacou com suas
garras, desferindo uma pancada forte que fez a pequena raposa recuar.
— Ele sabe usar o Scratch,
beleza – Elio acenou com a cabeça positivamente, como se estivesse anotando a
informação em um caderno mental. — Agora repita o ataque!
— Não vai funcionar duas vezes.
Vulpix, use Ember! — Ordenou Selene.
O corpo de Vulpix brilhou
rapidamente com pequenos fagulhos e em seguida a raposa abriu a boca,
desparando brasas ardentes na direção do Pokémon adversário, bloqueando seu
avanço.
— Diferente de você, eu fiz minha
lição de casa — zombou a garota, orgulhosa de ter acertado um golpe certeiro em
Sandshrew mais efetivo do que o recebido.
— Ninguém liga pro que você fez,
garota — Elio analisou o campo de batalha brevemente e concluiu que repetir o
mesmo ataque não iria adiantar. — Sandshrew, utilize outro golpe!
Mesmo incomodado com a falta de conhecimento
de seu treinador, o pequeno Pokémon o obedeceu do mesmo jeito, encolhendo-se e
formando uma bola. Em seguida, começou a girar ao redor de seu próprio eixo com
uma velocidade absurda e partiu em direção à Vulpix, atingindo em cheio a
Pokémon que foi arremessada para perto de Selene.
—Gostou desse Rapid Spin,
irmãzinha? — provocou Elio, orgulhoso de estar levando a melhor mesmo não
conhecendo seu Pokémon.
— Como se esse ataque mixuruca
fosse parar minha bela Vulpix — respondeu Selene, preocupada com o próximo
movimento que deveria fazer, já que o único que Vulpix possuía naquele nível
era Ember.
— Certo, Vulpix. Salte e use o Ember!
A Pokémon obedeceu o comando de sua
treinadora, pulando alto e se preparando para disparar o ataque contra o Pokémon
que estava aguardando outra instrução de Elio.
— Sandshrew, utilize Rapid Spin
novamente, mas dessa vez sem se mexer!
Compreendendo
o que seu treinador pretendia com aquilo, Sandshrew obedeceu rapidamente o
comando e começou a girar em uma velocidade maior do que anteriormente. Uma
rajada de vento então surgiu, repelindo as chamas que haviam sido lançadas.
— Hehe, uma vez vi um treinador
fazer isso — admitiu Elio, contente por ter conseguido orientar seu Pokémon
para a estratégia que não havia sido treinada antes.
Selene encarava seu Pokémon se
reerguendo após o golpe que recebera. Ember era o movimento que ela
esperava que fosse resolver a batalha e derrotar Elio, porém, diante aquela
reviravolta que seu irmão havia tido, estava perdida e até mesmo irritada, já
que Elio claramente estava vencendo na base da sorte e não com uma estratégia
elaborada previamente como ela estava fazendo. A garota lutou bastante
internamente antes de ordenar seu próximo comando, se odiando por não ter se
preparado para aquela situação.
— Vulpix, se você conhece mais
algum golpe, use-o agora! — pediu Selene, insegura sobre os próximos
resultados. Havia refletido brevemente sobre seu comando e torcia para que
estivesse certa, pois só assim teria uma
chance de vencer aquela batalha.
O Pokémon meneou um “sim” com a
cabeça e começou a correr na direção de Sandshrew. Em seguida, diversos Vulpix
apareceram ao lado da Pokémon de Selene, cercando o pequeno tatu em um círculo.
— Double Team, isso! – a
garota comemorou, recuperando a confiança costumeira que possuía. — Agora
utilize Ember!
— Sandshrew, use Rapid Spin
do mesmo jeito! — comandou Elio. Sandshrew porém foi muito lento e acabou
atingido pelas brasas de Vulpix. — Droga! Como você sabia que seu Pokémon
conhecia Double Team?
— Eu não
sabia — respondeu a garota de maneira simples. — Eu só liguei os pontos. É
muito difícil um Sandshrew selvagem aprender Rapid Spin na natureza,
logo, imaginei que o papai não havia capturado os nossos Pokémon, e sim
conseguido de alguma fazenda ou creche, o que explicaria tudo, já que ele não
tem tanto tempo pra caçá-los por aí. Eu concluí que minha Vulpix teria algum
golpe que não aprende normalmente, mas não sabia qual. Então fiz o mesmo que
você e deixei que ela me mostrasse.
Elio observava a conclusão da irmã
levemente boquiaberto. Não havia notado aquele pequeno detalhe. Certo que não
era um aluno brilhante na escola, mas assistiu tanto sobre batalhas que ficou
decepcionado consigo mesmo por não perceber algo tão simples, mas ao mesmo
tempo tão relevante.
Selene esticou seus braços para as
laterais de seu corpo com as palmas abertas para cima, como se tivesse acabado
de dizer a coisa mais óbvia do mundo. A garota teria lançado outro ataque com seu
Pokémon, se não fosse uma voz masculina e familiar que chamara a atenção dos
dois irmãos.
— Vocês dois são incríveis,
primos.
A voz pertencia à um homem de pele
bronzeada e cabelos escuros amarrados em um coque e coberto por um boné branco
que cobia a cabeleira e protegia sua cabeça. Utilizava um jaleco de laboratório
aberto sem nenhuma camisa por baixo, exibindo seus músculos moderadamente
definidos. Retirou os óculos escuros que usava e guardou em um dos bolsos de
seu jaleco, acenando para os jovens em seguida.
— Alola! — cumprimentou o rapaz
que estava quase na casa dos trinta anos.
Aquele era o Professor Kukui, o
professor mais conhecido da região de Alola. Suas pesquisas eram focadas em
ataques Pokémon e suas variedades, mas também estudava alguns outros assuntos
quando lhe pediam. Kukui também era filho de uma das irmãs de Alika, o que o
tornava primo direto de Elio e Selene.
Apesar de ter cursado a faculdade
em Kanto, Kukui viveu a maior parte de sua vida em Alola, resultando no contato
com os primos em apenas grandes reuniões e festas de final de ano em Kanto.
Contudo, mesmo com a distância, o professor possuía grande afeto pelos seus
primos, o que o fez dar uma pausa em seu trabalho para visitar sua família.
— Eae, primo! — cumprimentaram os
irmãos em uníssono, acenando de volta para o homem que já se aproximava.
— Tem certeza que foi a primeira
batalha de vocês? — perguntou Kukui, brincando e inflando o ego de ambos os
primos. — Vocês pareciam dois profissionais.
— Não exagera, Kukui — respondeu
Selene antes de correr para abraçar o primo, sendo acompanhada por Elio que fez
o mesmo quando sua irmã se afastou do moreno.
— Veio fazer o que aqui, cara? —
perguntou Elio animado com a presença do primo, esquecido completamente da
batalha que fora interrompida.
— Se vocês não se importam, vim
para jantar com vocês — Kukui deu um
sorriso contagiante para os dois menores. — Mas é claro que eu cozinho, como
forma de recepcionar vocês no melhor estilo Alolano possível!
O trio entrou na casa acompanhado
de Sandshrew e Vulpix, desnorteados pela batalha ter sido interrompida sem um
aviso ou algo do tipo.
Kukui
preparou um verdadeiro banquete com a ajuda de Alika. Na mesa haviam duas
panelas que exalavam um aroma delicioso que preenchia a casa e atiçava o
apetite de todos ali. Uma delas continha um arroz com algumas frutas e legumes,
enquanto na outra estavam deliciosos cubos de Wishiwashi, cobertos com os mais
diversos temperos e ervas. As saladas e os outros acompanhamentos que estavam
na mesa mostravam a verdadeira culinária típica de Alola: pratos deliciosos e
frescos, cheios de cor e sabor que agradavam o paladar de todos os tipos.
Elio dava
garfadas maiores do que as que cabiam na sua boca, comendo com volúpia aquela
comida que provara nas ocasiões em que sua mãe cozinhava quando moravam em
Kanto. Já Selene degustava com cuidado, comendo vagarosamente como se quisesse
que o sabor ficasse para sempre em sua boca. Kukui assistia aquela cena com
grande nostalgia, se lembrando das festas de ano novo que passara com a
família. Seus primos continuavam do mesmo jeito, apenas haviam ficado maiores.
— Por que vocês não passam no meu
laboratório amanhã? Assim vocês aproveitam para conhecer um pouco dos
arredores, como a Rota 01 e a Cidade de Iki — sugeriu Kukui antes de beber o
delicioso suco de Pinap que estava em seu copo.
Elio e Selene apenas menearam com
a cabeça, já que suas bocas estavam cheias demais para responder sequer um
“sim” murmurado.
Após terem jantado, lavado a louça
e arrumado a cozinha, Kukui se despediu da família e rumou para sua casa,
deixando a família descansar para continuarem a desfazer as caixas de mudança
no dia seguinte. Alika foi para o quarto ler um livro enquanto Elio e Selene
decidiram ver a praia que ficava a poucos metros de distância da casa.
Elio estava de barriga cheia e
limitou-se a apenas ficar agachado próximo à maré. Já Selene tirava seus tênis
e corria para molhar os pés, sendo banhada pelo mar e pela luz do luar.
— Eu simplesmente adoro a noite —
comentou Selene, dando pequenos passos pela areia, sentindo a água levemente
morna massagear seus pés. — É tão calma e tranquila...
— Você gosta da noite porque é uma
criatura fria se sem coração, isso sim — zombou Elio, recebendo um jato de água
da irmã. — Isso era mesmo necessário?!
— Claro que era, você estragou o
momento. — A garota voltou a encarar o céu negro e cheio de estrelas, que
iluminava seus olhos que observam tudo aquilo com enorme encanto.
Após alguns minutos em profundo silêncio, Selene e Elio
decidiram voltar para casa. A garota teria continuado seu rumo se não fosse um
enorme clarão no céu que apareceu repentinamente, chamando a atenção dos irmãos
Keao.
O brilho
aos poucos diminuiu sua intensidade e os jovens não conseguiam identificar
exatamente o que era aquilo, apenas conseguindo observar que era um tipo de
buraco ou fenda. E, logo em seguida, como num passe de mágica, o brilho e a
fenda desapareceram, dando espaço ao brilho das estrelas e da lua novamente. Porém,
breves segundos depois, uma outra luz brilhante surgiu, dessa vez em movimento.
Era um movimento rápido com um brilho amarelo e cintilante que lembravam
faíscas e cortava a imensidão escura. A luz cortou o céu em uma velocidade
absurda e sumiu no horizonte, próximo de onde o clarão anterior havia aparecido
e desaparecido.
Elio e Selene encaravam o céu
estrelado atônitos, sem conseguir formular palavras para explicar o que haviam
visto.
— Mas que porra foi essa?! — Elio
cortou o silêncio, buscando alguma resposta no rosto da mais velha.
— Não tenho ideia — respondeu
simples, dando de ombros. Selene não gostava de admitir que não sabia de algo,
então optou por fingir que era apenas mais um evento corriqueiro em sua vida.
A dupla ficou mais alguns minutos
na praia antes de voltar para casa. O caminho de volta fora em completo
silêncio, com ambos absortos em seus pensamentos. Após alguns minutos de caminhada,
entraram na residência e murmuraram um rápido boa noite um para o outro antes
de se dirigirem para seus respectivos quartos.
Na manhã seguinte, tanto Selene
quanto Elio acordaram cansados. Haviam dormido tarde após passarem um bom tempo
da madrugada pensando e teorizando sobre as misteriosas luzes que haviam visto
na noite anterior. Teriam dormido por mais tempo se não fosse a matriarca da
família, que acordou seus filhos com um simples, mas delicioso café da manhã. A
mulher prezava pela boa alimentação dos filhos e queria que estivessem com o
estômago forrado quando fossem visitar o primo.
Após acabarem de comer, Alika
começou a desempacotar algumas caixas que estavam na sala, enquanto Elio e
Selene se preparavam para sair de casa.
— Avisem quando chegarem lá —
gritou a mulher recebendo apenas um aceno de mão e um “ok” dos filhos.
Os irmãos começaram sua caminhada
junto de seus Pokémon em direção ao laboratório de Kukui. Deram exatos dez
passos quando pararam e notaram que não faziam a menor ideia de qual era o
endereço.
— Eu sabia que a gente devia ter
perguntado pra ele ontem — disse Elio, se jogando no chão frustado. — Agora não
sabemos nem em que direção ir!
— Se você não fosse tão cabeça de
vento, quem sabe...
Selene
encarava as opções de caminho logo à sua frente: um deles descia em direção à
um lugar com uma grama mais alta do que o normal. Já o outro subia em um
caminho de terra aberto e cheio de árvores e flores tropicais, com cores
vibrantes e um brilho surreal.
— Eu voto pra gente seguir nesse
direção — sugeriu Selene, apontando para
o caminho que subia. — Esse parece um caminho mais civilizado e tem uma
placa onde está escrito “Rota 01”. Me parece um lugar onde um laboratório
ficaria, né?
Elio se levantou do chão e deu
batidas suaves em sua roupa para tirar a terra. Arrumou o boné na cabeça e
começou a marchar junto de seu Sandshrew em direção à Rota 01.
— Meu senso de aventuras diz que
esse é o caminho correto. De nada — gabou-se o rapaz recebendo apenas um
revirar de olhos de Selene, que também começou a andar logo em seguida.
Andaram por alguns minutos por
aquela subida, admirando toda a beleza natural da área e se encantando com o
tanto de vegetação diferente e luxuosa que encontravam pelo caminho. Aquela
vista era novidade para os irmãos Kantonianos, então aproveitavam o máximo que
podiam.
A caminhada seguia tranquila
quando duas esferas roxas atingiram o chão na frente dos irmãos, fazendo-os
recuar e cair para trás com o susto. Uma fumaça preta começou a se espalhar
pelo local e uma voz estridente fora ouvida.
— Escuta aqui seus pirralhos, que
tal a gente resolver essa treta bem rápido e vocês me entregam esses Pokémon e
eu vou pra casa feliz?
Apesar da fumaça, era possível ver
a figura da qual a voz pertencia. Era uma jovem adulta com uma aura
intimidadora, com seus olhos róseos demonstrando uma clara irritação. Seu
cabelo rosado e bagunçado era coberto por uma touca branca e preta, que combinava
com a regata e o shorts branco que usava. Em seu pescoço, um enorme colar
chamativo com um símbolo que lembrava a letra ‘s’ completava o visual.
O homem ao seu lado utilizava roupas
parecidas. Tinha cabelos curtos azuis que quase se escondiam completamente na
touca, e seus olhos frios e acizentados quase não possuíam emoção.
— O que
vocês querem? — perguntou Selene, dando um passo a frente de seu irmão, numa
pose protetora. — Se vieram apenas me fazer perder tempo, aviso que não estou
com paciência.
— Você não
ouviu ela, princesa? — O homem de cabelo azulado respondeu com sua voz
baixa. — Nós queremos essas criaturas aí que vocês ‘tão levando.
— E o que
faz vocês pensarem que eu vou entregar meu Sandshrew fácil assim, amigo?
— Dessa vez fora Elio que avançou na
direção da dupla de arruaceiros, estufando o peito e engrossando a voz numa
falha tentativa de intimidação.
— Chega.
Não tenho paciência pra essas brigas infantis.
A mulher
de cabelos róseos estralou os dedos de sua mão esquerda e um Pokémon preto caiu
do céu na sua frente. O Pokémon lembrava uma salamandra preta com detalhes em
rosa. Seu olhar era predador e seus dentes afiados demonstravam disposição para
batalha.
—
Salazzle, querida, use Sludge Bomb — a velocidade da Pokémon surpreendeu
ambos os irmãos que tiveram tempo apenas para correr em direções opostas
tentando evitar o ataque de diversos projéteis na cor marrom que os tinha como
alvo. Porém, seus Pokémon foram atingidos e arremessados ao ar. Ambos teriam
caído, se não fosse por um vulto que saltou rapidamente na direção dos dois,
agarrando-os em seus braços.
Ao pousar
no chão, a figura tornou-se visível. Os pelos do lêmure eram preto e branco,
cobrindo todo seu corpo musculoso. Usava um capacete duro e verde que tinha o
formato de uma fruta.
— Vamos,
Passimian — o homem de cabelo azul chamou seu Pokémon, que trouxe os alvos para
perto de seu treinador. — Adeus, otários.
E a dupla
saiu correndo, carregando os Pokémon quase desmaiados de Selene e Elio deixando
para trás os irmãos que ainda estavam abalados pelo ataque.
Sem pensar
duas vezes, Elio se recompôs rapidamente e começou a correr na direção dos
bandidos. Selene logo foi atrás, desejando que o breve ano que passou treinando
com as líderes de torcida da escola fossem suficientes para ter preparado seu
físico para o que pareceria ser uma longa corrida.
Sem que
percebessem, Elio e Selene estavam fazendo o caminho de volta para sua casa,
porém a distância que mantinham em relação à dupla de ladrões logo os fariam
perdê-los de vista.
Quando
Elio estava prestes a fazer a curva para esquerda na direção que vira os
fugitivos correndo, acabou trombando com um homem e foi ao chão. Estava prestes
a xingar de todos os nomes possíveis o ser que havia ousado entrar em seu
caminho, quando percebeu que o homem que havia derrubado era seu primo Kukui.
Antes que pudesse dizer qualquer coisa, o professor foi bombardeado de falas
desconexas de Elio que tentava explicar a situação e o motivo da pressa, frustrando-se
por não conseguir fazer o mais velho entender o que dizia.
Logo
Selene se aproximou e, percebendo o desespero do irmão, tomou frente e começou
explicar com mais calma que o outro o que havia acontecido.
— Entendi.
Pelo que você descreveu, me parecem membros da Team Skull — disse Kukui,
sentindo seu sangue começar a fever levemente. — Eles são uma gangue de
arruaceiros que gostam de perturbar a paz de todos e, aparentemente, agora
roubam Pokémon também.
— Você
pode nos ajudar, primo? — suplicou Elio, conseguindo formular uma frase
compreensível pela primeira vez desde que começara a correria.
— Bom, eu
tenho esses Pokémon para entregar para vocês. Na verdade, estava à procura dos
dois pra fazer isso — Kukui estendeu suas mãos na direção dos mais novos,
revelando duas Pokéballs.
Antes que
pudesse terminar de explicar, cada um dos irmãos pegou uma esfera da mão do
homem e saiu correndo, deixando-o para trás no meio de sua explicação.
Os
capangas da Equipe Skull já haviam percorrido uma enorme distância, porém,
haviam cometido o erro de correr em linha reta. Mesmo com a vantagem, foram
facilmente avistados por Elio e Selene, que avançacam numa velocidade e fúria
mais forte do que antes.
A dupla
criminosa então mudou a rota para uma pequena praia ali perto na esperança de
estar cheia de turistas com quem pudessem se camuflar.
Ao chegar
no local, no entanto, encontraram apenas uma baia deserta, com uma única saída
em direção ao mar. Ao perceberem que não tinham para onde correr, soltaram um
breve suspiro. Não estavam preocupados com as duas crianças que os perseguia,
mas sim com o fato de que deveriam voltar ao seu esconderijo antes do meio dia
ou estariam ferrados, e aquela perseguição apenas os atrasava.
A mulher
se virou e aceitou de que teria que acabar com aquela batalha que estava por
vir o mais rápido possível. Chamou sua Salazzle e ordenou que ficasse em
posição de ataque.
Elio e
Selene chegaram correndo na baía, com as Pokéballs que haviam recebido
preparadas para serem arremessadas.
— Vocês
são muito irritantes, mano — reclamou a treinadora da Salazzle, estalando
novamente seus dedos. — Acabe logo com isso, querida.
A Salazzle
que estava em posição de ataque deu um enorme salto e abriu sua boca,
disparando uma enorme rajada de fogo na direção dos irmãos que conseguiram
desviar e lançar suas Pokéballs.
De dentro
da Pokéball de Elio, um feixe de luz branco saiu rapidamente da esfera bicolor
e tomou a forma de uma pequena coruja redonda e bege que saiu voando. Possuía
duas folhas verdes que lembravam uma gravata borboleta, dando um grande charme
para o Pokémon que voava com graciosidade.
Da Pokéball de Selene, o mesmo feixe saiu em direção ao chão,
e a forma de um gato preto com listras vermelhas foi formada pela luz branca. O
felino possuía enormes olhos amarelos que olhavam a cena com desprezo.
— Carinha,
faça alguma coisa! — Elio ordenou para seu Rowlet, o qual nunca tinha visto e
sequer imaginava quais movimentos era capaz de usar.
A coruja
apenas girou durante seu voo e diversas folhas verdes brilhantes se formaram ao
seu redor. Após terminar seu giro, voou em direção à Salazzle, arremessando as
folhas.
A Pokémon
nem se moveu, apenas recebendo o ataque como se fosse uma brisa suave que havia
ventado em seu rosto. Salazzle abriu sua enorme boca e disparou diversas bombas marrons, errando a coruja que dançou
pelos céus, desviando do ataque.
O pequeno
Litten apenas aguardava sentado, lambendo uma de suas patas dianteiras, sem se
preocupar em entrar na luta. Sua pose demonstrava uma calma invejável diante a
batalha que acontecia ao seu lado.
Porém,
quando resquícios do ataque de Salazzle atingiram seu pelo brilhante, o felino
rapidamente foi tomado pela raiva e seu corpo brilhou em um tom vermelho,
emanando uma fumaça vermelha e quente.
O Pokémon
avançou em direção da salamandra usando suas garras afiadas para arranhar todo
o rosto da adversária e atacá-la com pequenas brasas.
— Amigão,
aproveita a oportunidade e use o seu ataque de novo! — Elio gritou para seu
Rowlet que pairava próximo ao campo da batalha.
O Pokémon
novamente invocou as folhas para atacar e o lançou contra a salamandra
venenosa. Porém, Litten ainda estava atacando o Pokémon e também foi atingido
pelo Leafage de Rowlet.
— Você tem
vento na sua cabeça?! — gritou Selene dando um tava na nuca de Elio. — Deixa
pra atacar quando você não for acertar meu Pokémon no processo também!
— Então
sai do caminho se não quiser levar golpe, espertalhona! — rebateu Elio, se
irritando com a atitude da irmã.
Aproveitando
a discussão que começou entre os irmãos, a treinadora de Salazzle ordenou que
utilizasse Sludge Bomb. Ambos os Pokémon foram atingidos em cheio,
caindo nocauteados.
—Viu só o
que você fez?! Ficou falando e me distraiu — Selene correu em direção ao seu
Litten, recolhendo-o para a Pokéball.
— Se já
terminaram de brincar de casinha, precisamos ir — anunciou o homem de cabelo
azul andando na direção da saída do local.
Entretanto,
antes que pudesse continuar seu caminho, uma figura o atingiu em cheio,
derrubando-o no chão. A mesma figura atingiu seu Passimian e a Salazzle
desavisada que comemorava sua vitória.
— Mas o
que foi agora? — bradou a mulher antes de também ser atingida.
A figura então pousou em uma pedra ao lado de um homem sem
camisa que exibia seu porte físico, utilizando uma máscara de lutador que
cobria seu rosto.
—
Obrigado, Hawlucha — agradeceu a figura que agora era possível observar se
tratar de um Pokémon com uma espécie de capa vermelha formada por penas e com o
rosto coberto por uma penugem que lembrava a máscara do homem que falava
consigo.
O Pokémon
saltou da pedra novamente, voando na direção de Sandslash e Vulpix e os
carregando em suas costas. Pousou ao lado de Selene e Elio que observavam a
cena confusos e ali depositou os Pokémon, que correram rapidamente aos seus
respectivos treinadores assustados.
— Eu
assumo daqui, crianças — o misterioso homem gritou com sua voz calorosa e fez
um sinal para que corressem em direção da saída. — Vocês estão a salvo.
Os irmãos
limitaram-se apenas a sair correndo com seus Pokémon em seus braços temendo uma
nova tentativa dos bandidos de roubarem seus Pokémon. Não faziam ideia sobre
quem era aquele homem mascarado, mas também não queriam arriscar descobrir
quais eram as suas reais intenções.
Oi companheiro!
ResponderExcluirNossa, caprichou bastante nesse capítulo! Comparando com o primeiro, esse ficou bem maior e cheia de acontecimentos importantes. Vamos lá começar.
Temos a chegada da família à nossa região de Alola. Aqui, vemos os dois irmãos a lidar com este acontecimento de duas maneiras diferentes: Elio parece ter saudades de casa e continua intrigado com a decisão do pai de não se mudar com a família. E, para além disso, o menino ainda não conheceu o seu Pokémon, ao contrário de Selene, que a essa altura já se divirta com a sua Vulpix e tinha imensa vontade de explorar a então desconhecida região.
Gostei da forma como a irmã mais velha provocou o mais novo para um combate e da maneira como este se desenvolveu tão rapidamente! Apesar de Elio não conhecer o seu Pokémon, como Selene, o menino teve a sorte de ele conhecer algumas técnicas bem interessantes. Outro apontamento a fazer aqui é o conhecimento e a atenção de Selene, que rapidamente percebeu a forma como o seu pai tinha arranjado aqueles Pokémon! E relativamente à escolha dos Pokémon, achei bastante interessante e curioso, principalmente pelo facto de ambos serem de Kanto e terem Alolan Forms... será que isso tem algum significado que ainda não conhecemos?
Gostei dessa participação do Professor Kukui e do grau de parentesco com os protagonistas, espero que possamos ver mais dele no futuro!
A Team Skull deu as caras bem cedo por estes lados e olha só, armaram logo uma grande barraca e puseram os dois irmãos à prova! Primeiramente, perderam os Pokémon oferecidos pelo pai e depois perderam, mesmo com a ajuda dos Pokémon iniciais oferecidos pelo Professor. No final, acho que só conseguiram mesmo resgatar Sandshrew e Vulpix graças à ajuda desse novo personagem super misterioso que os ajudou! Mas quem será?
Outro apontamento, ainda relativamente aos Pokémon iniciais. Estava à espera que Litten ficasse com Elio e Rowlet com Selene simplesmente pelos tipos de cada um. Agora Selene tem dois Pokémon do tipo fogo e não consigo perceber se isso é sinal de que ela será uma treinadora especialista nesse tipo... interessante! Resta-nos Popplio, que eu espero que esteja nas mãos de quem penso!
Gostei muito desse capítulo, companheiro Jamal! Continue com o bom trabalho!
Alola, Angie! Muito obrigado por comentar!
ExcluirEsse capítulo aqui eu caprichei bastante pra compensar o capítulo 01. Tentei colocar o máximo de ação possível sem que ficasse muito carregado, espero que tenha gostado!
Sobre os iniciais dos irmãos, eu disse que ficaria óbvio quando eles fossem revelados! Tudo acontece por algum motivo nessa história, inclusive a escolha desses Pokémon com Alola Forms.
Gosto de Selene e Elio porque ambos são inteligentes de sua maneira: Selene tem o conhecimento prévio e abusa da estratégia, enquanto que o Elio é mais de se adptar à situação e aproveitar o máximo! Eles são contrastes interessantes na minha opinião.
O Kukui vai aparecer mais vezes sim! Gosto da ideia dele ser um professor da região bem presente, ainda mais sendo da família dos protagonistas!
E sobre a Team Skull... Só problemas essa galera! Apesar de não serem nada comparados às grandes organizações, eles sabem desgraçar a vida alheia como ninguem!
Muito obrigado por ter lido e pelos elogios, vejo você no próximo meu parceiro Angie!
Olá
ResponderExcluirCara, foi um capítulo grande, mas muito divertido.
A relação entre os irmãos está muito boa, eu gostei muito.
E por falar nisso, temos a primeira batalha entre os dois.
Eles se saíram muito bem e como você mesmo disse nas notas, eles vêem muitas batalhas (Elio) e são muito estudiosos (Selene) então faz sentido eles pensarem um pouco mais. Gostei que podemos ver muito da personalidades deles na batalha. Quando o Sandshrew começou a girar eu pensei que ele ia usar rollout, ia ser muito gg kkk
Mas no final o tatu não tinha um ataque super efetivo contra a raposa, então o resultado é um pouco mais nebuloso, entretanto, eu sinto que o Elio ia ganhar :/
"Alola é um ótimo lugar para se viver"...
LITERALMENTE NO PRIMEIRO DIA ELES SÃO ROUBADOS
Outro ponto muito legal é os grunts usarem Pokémon de nível razoável. É simples, mas eu gosto muito.
Quando eles receberam novos Pokémon eu pensei que poderiam ser as versões de alola dos que eles já tem kkkkkk
Bom, iniciais, sempre gosto de ver eles com os pro agonistas, então ótimo.
E aconteceu o que eu esperava, o herói de Alola apareceu para resgatar nosso grupo, eles não tinham chance de vencer mesmo.
Agora é ver se eles vão reconhecer o homem mascarado ou não.
Quem será que é?..........................................
Alola, Alefu! Muito obrigado por comentar!
ExcluirFico muito feliz que tenha gostado do capítulo, estou me esforçando bastante pra deixar interessante e passar o máximo dos personagens sem ficar maçante. A batalha foi um ponto difícil, mas acho que consegui trabalhar com o pouco que os Pokémon tinham, então fico feliz em saber que você sacou o que eu expliquei!
A batalha realmente estava tendendo pro Elio, ele estava se adaptando bem melhor que a Selene, mas o Kukui tinha que atrapalhar! Quem sabe a Selene não virava o jogo, hehe.
ALOLA É MARAVILHOSA MAS COMO TODO PARAÍSO QUE EXISTE, O INFERNO TÁ ALI JUNTO TAMBÉM
Eu queria que a Team Skull aparecesse logo de cara mas não queria Pokémon bobinhos pra eles, considerando que a maioria deles são nativos de Alola ou treinadores mais velhos, então optei por dar Pokémon mais fortes, bom saber que deu certo!
Adoro Pokémon inicial, seria um crime não entregar para os irmãos os iniciais de Alola que são tao maravilhosos! Mas sobre as Alolan Forms de Vulpix e Sandshrew... Logo mais tem novidades.
E quem será o herói mascarado?? O maior mistério de Alola reside nessa pergunta!
Muito obrigado pelos elogios e até a próxima!
Passei aqui pra ler, e bem, não me decepcionei. Embora eu não seja um grande fã do tipo de dinâmica entre irmãos apresentada, devo dizer que foi trabalhada de forma correta.
ResponderExcluirMas bem, vamos lá. Primeiro o capítulo começa com os irmãos Keao chegando a Alola junto de sua mãe, após uma longa viagem de avião. Nisso vamos ter ali a irmã e o irmão logo se envolvendo numa batalha entre si, que irá chamar atenção do primo deles que por ali passava, o Kukui, que ia pra casa deles fazer uma recepção ao melhor estilo de Alola.
Mais tarde os irmãos passam um tempo na praia, onde presenciam um estranho evento no céu, e ficam sem entender o que foi aquilo.
Por fim, vamos ter ali o dia seguinte, com ambos indo visitar o professor Kukui, mas sem nem ao menos saber onde este mora. Com isso, eles vão acabar zanzando por aí, e isso vai os levar a um encontro com uma dupla de marginais, parte da team Skull. Nisso eles vão ter seus Pokémon roubados, e logo em seguida trombam com o professor, que os estava procurando, e fica sabendo do ocorrido. O professor dá um Pokémon pra cada, e os jovens se põem a ir atrás dos agressores, prontos pra um round 2. Encontrando os agressores, eles se colocam num embate se utilizando dos seus novos Pokémon. Embora eles tentem seu melhor, isso ainda não é o suficiente. Com isso, eles levam a pior, e ficam contra a parede (s. Figurado). Por fim, quando tudo parece perdido, surge um homem mascarado e seu hawlucha, prontos pra um combate contra os vilões.
Pois é, acho que é isso, valeu aí e até depois!
Alola, Napo! Muito obrigado por comentar!
ExcluirFico feliz que mesmo não sendo seu estilo eu tenha conseguido te agradar de alguma forma! Espero que nos próximos capítulos a dinâmica entre os dois mude seu pensamento a ponto de fazer você gostar mais!
De qualquer jeito, obrigado pelo apoio e perdão a demora pra sair o capítulo e responder teu comentário!
Até mais!
E aí, Jamal! Estou de volta para conferir seu trabalho com Alola. Pô, a dinâmica entre o Elio e a Selene já melhorou bastante desde aquele primeiro capítulo que você nos mandou, uma das cenas que mais adorei foi aquela dos dois na praia ao anoitecer, só quem já contemplou o mar como um manto negro no silêncio sabe como é algo especial. Me pergunto o que seria aquela luz. Um Minior caindo do céu, quem sabe?
ResponderExcluirEu sempre disse que tenho dificuldades em trabalhar batalhas de Pokémon com nível baixo demais porque eles mal têm golpes, mas gostei do fato deles terem sido breedados! Por sinal, a escolha dos "iniciais" deles foram ótimos, por mais óbvio que pareça agora, nem cheguei a cogitar Vulpix e Sandshrew kkkkk Mas o mais louco foi perceber no fim do capítulo que eles receberiam Litten e Rowlet tão depressa, eles devem ser os primeiros protagonistas a ganharem DOIS POKÉMON tão depressa kkkkkk
Raxei demais com o comentário do Alefu. "Alola é um lugar maravilhoso para se viver!" Coloca os pés em Alola e PASSA OS POKÉMON E AS CARTEIRAS, MOLECADAS! Por que tenho a impressão de que esse ataque vai influenciar as escolhas do caminho a ser seguido por um dos irmãos? Normalmente as equipes criminosas são apresentados tão lá para frente, mas achei legal elas moverem o roteiro assim tão depressa.
Já estou indo ler o segundo episódio, Jamal! E por sinal, continuo ansioso para ver quem terá o filhotinho de Popplio em mãos kkkkkk Espero que seja uma agradável surpresa. Grande abraço!